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03/09/2011 17:16


Caçadores de dinossauro

Com a descoberta e divulgação de fósseis, Angola pode tornar-se num alvo fácil para os "caçadores de tesouro", segundo a ministra. Cândida Teixeira recomenda a criação de mecanismos de protecção de todo o património, salientando que os trabalhos de campo devem ser acompanhados de guias ligados a universidades, museus e centros científicos.

A ministra anunciou a abertura, para breve, do Museu da Ciência e Tecnologia, que vai aglutinar várias áreas científicas e potenciar a investigação e divulgação de todo o acervo científico angolano.
O paleontólogo da Universidade Nova de Lisboa, Octávio Mateus, que descobriu os fósseis do dinossauro "Angolatitan Adamastor", destacou o "árduo trabalho" levado a cabo pelas equipas, desde as escavações, passando por laboratórios, até à divulgação da descoberta.  
Octávio Mateus disse que o trabalho de campo para a retirada dos fósseis do dinossauro durou até 2007. O mais

Difícil, segundo o cientista, foi retirar os ossos envolvidos na rocha. "Foi preciso muito cuidado para tirar a rocha, sem danificar os ossos, e isso demorou meses", afirmou, acrescentando que mais difícil ainda foi interpretar os ossos para saber concretamente de que animal se tratava.
O especialista português disse que estudos no âmbito do projecto "PaleoAngola" prosseguem, salientando que a medida em que novas espécies forem descobertas serão anunciadas uma de cada vez.
Com a descoberta do "Angolatitan Adamastor", acrescentou o cientista, Angola atrai a atenção ao mundo e dá um passo enorme no campo da investigação científica.
A directora de Programas Científicos da "National Geographic", Catherine Workman, saudou os cientistas envolvidos no projecto PaleoAngola e garantiu o apoio ao Executivo angolano no âmbito de programas de investigação científica. Catherine Workman elogiou o trabalho do Executivo no âmbito da preservação da Palanca Negra Gigante.

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