
Segundo a UNICEF, apesar de a situação de emergência estar ainda numa fase inicial é previsível que venha a agravar-se, sendo por isso necessária "ajuda urgente" para apoiar as populações afectadas, particularmente mulheres e crianças.
O objectivo é evitar o surgimento de uma crise alimentar e de saúde provocada pela seca nos dois países.
"Vamos focar-nos na prevenção e no tratamento da subnutrição e das doenças. Na Namíbia, há cerca de 778 mil pessoas, incluindo 109 mil crianças com menos de cinco anos, que correm riscos de subnutrição após três décadas de fracas estações de chuvas", disse Patrick McCormick, porta-voz da UNICEF em Genebra.
"Do mesmo modo, Angola atravessa uma estação seca prolongada e milhões de crianças serão potencialmente afectadas pela seca. Os níveis de água estão a baixar rapidamente e cerca de 40 a 50 por cento dos pontos de água estão secos", prosseguiu.
Para responder a esta situação, a UNICEF Namíbia estima que sejam necessários 7,4 milhões de dólares (cerca de 5,6 milhões de euros), enquanto a UNICEF Angola pretende angariar 14,3 milhões de euros (cerca de 10,8 milhões de euros).