Angola: Polícia matou jovem inocente, dizem famliares e amigos

18/07/2013 12:00

Morto pela polícia?  Domingos Sózinho

 

“Quero justiça,” é o grito desesperado de uma mãe cujo filho foi alegadamente abatido a tiro a sangue frio por agentes da Brigada Anti-Crime.

 

Domingos Sozinho, de 20 anos de idade foi a enterrar Quarta-feira. A morte do jovem é atribuída a indivíduos da Polícia Nacional pertencentes aquela brigada.
O incidente terá ocorrido numa festa autorizada  pela Secção da Cultura no município de Viana.

Segundo Elizeu José Fernandes, sobrevivente dos disparos, que foi atingindo com um tiro na perna esquerda, foram agentes da Brigada Anti-Crimes, trajados de farda azul escura e com a face encoberta que dispararam sobre os jovens.

Os jovens começaram a gritar em protesto contra a recolha coerciva do material de som, de uma festa, os jovens gritaram.

Em resposta a polícia fez vários disparos atingindo mortalmente um cidadão e ferindo vários indivíduos.

“Dentre os que apanharam tiro além de mim, o que sei de concreto é que houve  um jovem aqui que o tiro entrou nas vistas e saiu da nuca,” disse Fernandes que disse  também já ter afeito a queixa na polícia local em que foi atribuído o numero de processo 5086/13V.

“Ontem quando vieram me  visitar me disseram que há uma jovem que apanhou um tiro no peito e acabou por morrer no hospital,” acrescentou afirmando que ainda no hospital onde foi fazer o curativo deparou-se com um quarto jovem que terá sido atingido de raspão na nuca.

Fineza Kambele, mãe de Domingos Sozinho reafirmou ter sido a polícia quem matou o seu  filho.

Quando se deslocou à unidade policial mais próxima não lhe foi dado atendimento.
“Fui a policia e estão a me dar só voltas, disseram-me primeiro vai enterrar seu filho e depois vem para fazer a queixa” disse

A Voz da América, contactou Aristófanes dos Santos Porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional que disse não ter conhecimento da ocorrência.

A mãe do malogrando, Fineza Kambele, pede justiça por partidas autoridades do país.

“O que eu quero é justiça porque o meu filho não roubou” frisou.

 

 

 

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