adescoberta do primeiro dinossauro angolano

04/09/2011 13:16


Descoberto no Ambriz esqueleto de dinossauro, a Descoberto primeiro fóssil de um dinossauro angolano


 


Garrido Fragoso - 15 de Agosto, 2011

O esqueleto do primeiro dinossauro descoberto em Angola foi no dia 16 de Agosto de 2011. Apresentado à comunidade científica angolana, na Escola Nacional de Administração (ENAD), em Luanda, em cerimónia presenciada pela ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira.
Denominado "Angolatitan Adamastor", o esqueleto do dinossauro foi descoberto em 2005 por especialistas nacionais e estrangeiros, a 70 quilómetros a norte de Luanda, na região de Lembe, na localidade de Ambriz. Tem 13 metros de cumprimento e viveu há 90 milhões de anos. Segundo cientistas é uma das poucas ocorrências do género na África subsaariana.
O esqueleto do dinossauro foi totalmente reconstituído e está exposto para a população e turistas no Museu de Geologia da Universidade Agostinho Neto, no âmbito do projecto PaleoAngola, enquanto se aguarda pela conclusão das obras do Museu de Ciência e Tecnologia, onde vai ser colocado.  
O acervo de fósseis já encontrados em Angola, segundo a ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira, não se restringe ao "Angolatitan Adamastor", havendo ainda a salientar a descoberta da tartaruga marinha mais antiga de África, a "Angolachelis".
Cândida Teixeira disse que a exposição, em tamanho natural, foi possível graças a uma estreita cooperação entre países e envolvimento de diversas universidades e centros de investigação.
A ministra sublinhou que o conhecimento científico deve ser desenvolvido em Angola. A divulgação do dinossauro, acrescentou a ministra, deve servir de alavanca para a promoção do desenvolvimento da sociedade do conhecimento, através das instituições do ensino superior e instituições de investigação científica.
A ministra pediu dedicação abnegada à investigação científica com recurso à cooperação de cientistas experientes na matéria.

No processo de descoberta do "Angolatitan Adamastor" participaram, para além de especialistas angolanos ligados a Universidade Agostinho Neto, professores das universidades Metodista de Dallas (EUA)   e a Nova de Lisboa.

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